Como é a câmera digital
À forma de introdução, neste artigo vou tratar de explicar detalhadamente como é uma câmera fotográfica digital e como funciona. Incluirei um esquema descritivo da forma em que alguns elementos importantes da câmera, estão dispostos e como funcionam.
Da mesma forma que uma câmera reflex de filme de 35 mm, uma câmera digital DSRL (do inglês Digital Single Lens Reflex), esta formada basicamente por duas partes principais:
1.- Corpo ou carcaça
2.- A lente ou objetiva.
Vejamos a seguir como é uma câmera fotográfica digital, todas suas partes, e como funcionam.
1.- O corpo da câmera
O corpo da câmera também esta composto por outro conjunto de elementos, uns mecânicos, outros óticos, e outros eletro-eletrônicos.
Vejamos cada uma destas partes de uma câmera fotográfica digital do tipo compacto. Estas são as de uso mais comum entre os amadores e aficionados à arte da fotografia.
2.- A lente ou objetiva
A lente ou objetiva pode ou não ser cambiável, dependendo do tipo de câmera digital. Assim a maioria das câmeras compactas, a ótica é fixa e não se pode cambiar.
São câmeras compactas dos tipos MILC (Mirrorless Interchangeable Lens Camera), ou também EVIL (Electronic Viewfinder with Interchangeable Lens). Uma linha nova de câmeras de sistema compacto, que permitem cambiar as lentes.
Como estão dispostos e para que servem os elementos internos das câmeras digitais DSRL? Veja os esquemas da imagem abaixo.
Mesmo que vocês já conheçam as partes internas das câmeras digitais DSLR, é importante incluir um esquema com os elementos básicos destas câmeras e como funcionam, para mostrar de forma prática o caminho que segue a imagem dentro da câmera, e as situações de ajuste e disparo na hora de tirar uma fotografia.

1.1.- Corpo ou carcaça
É a parte principal do conjunto já que é o suporte do conjunto de componentes, que formam a câmera fotográfica.
Dependendo do fabricante e, segundo os modelos, o corpo ou caraça pode ser:
- Completamente metálico
- Parte metálica e parte de plástico
- Totalmente de plástico
Geralmente os corpos inteiramente metálicos, são comuns nos modelos profissionais. Porque estas câmeras, são de maior tamanho, têm maiores prestações, e precisam ser mais resistentes. Isso porque o uso profissional, tem maior exigência pelo uso intensivo.

Alem disso tudo, as câmeras profissionais também são mais caras.
Já os corpos mistos, com partes metálicas e de plástico, são mais comuns nas câmeras semi-profissionais ou câmeras ponte, que permitem cambiar a ótica.
As câmeras com corpo totalmente de plástico, costumam ser a maioria das compactas mais simples, incluindo algumas compactas avançadas.
1.2.- Elementos óticos
Toda câmera precisa de um conjunto de elementos óticos, pois sem eles é impossível que uma câmera possa tirar fotografias.

Imagem mostrando uma objetiva de 28-80 milimetros desmontada da câmera.
Esta lente tem a possibilidade de ser manejada manualmente e, também, de forma automática pala câmera.
Estes elementos óticos, nem sempre são as lentes, porque neste item estão inclusos outros elementos óticos, como podem ser:
- Espelhos escamoteáveis
- Penta prismas
Se bem que estes elementos, somente aparecem a partir de certo nível de câmeras digitais. Continuamos vendo como é uma câmera fotográfica digital
1.3.- Um pentaprisma
Pentaprisma é uma peça fundamental, nas câmeras reflex SLR ou DSLR (digitais). É o elemento cuja função é mostrar a imagem, que se está focalizando, exatamente como vai a ser fotografada.

Também inverte a imagem que recebe a lente cabeça para abaixo e, a mostra corretamente, no visor ocular da câmera.
Este elemento que está montado normalmente, embaixo do visor, em todas as câmeras reflex, como se mostra nas imagens acima.
1.4.- Um espelho refletor
Este elemento era indispensável em todas as câmeras digitais reflex, mas atualmente surgiram novas câmeras, tipo compactas sem espelho.
Estas câmeras são as conhecidas como câmeras compactas mirrorless:
- MILC (Mirrorless Interchangeable Lens Camera) Câmera sem espelho de lentes intercambiáveis
- EVIL (Electronic Viewfinder with Interchangeable Lens) Visor eletrônico lentes intercambiáveis
- CSC (Compact System Camera) Câmera de sistema compacto
- MSC (Mirrorless System Camera) Câmera sistema sem espelho
- DSLM (Digital Single Lens Mirrorless) Câmera com lente única sem espelho
Todas estas são câmeras de sistema compacto sem espelho, que permitem cambiar as lentes ou objetivas.
Uma característica comum destas câmeras é o menor tamanho do corpo. Isso é uma desvantagem porque dificulta o manuseio da câmera, na hora de segurá-la para tirar fotografias. Especialmente se houver baixa iluminação, e precisar velocidade baixa de disparo.
O espelho está instalado dentro do corpo da câmera, em posição exata de 45º com o eixo da objetiva. E localizado justamente diante do sensor CCD ou CMOS.

O espelho está articulado com uma dobradiça, na parte superior, que permite que ele suba na hora de fotografar. Este movimento o faz um acionamento elétrico sincronizado com o botão disparador, como se mostra nos esquemas da imagem acima.
1.5.- Um visor ocular
Este elemento ótico localizado na parte traseira superior da câmera, perfeitamente alinhado com o centro da lente, do espelho e do penta prisma.
Olhando a traves dele, se vê a imagem exata como ira ser fotografada. É indispensável nas câmeras reflex digitais, porque mostra a imagem e, todos os ajustes feitos para tomar a fotografia.

Quando há luz solar, que dificulta ver a tela (display), de cristal líquido, é necessário usá-lo para visualizar a imagem corretamente. Isso porque a luz do Sol, obstaculiza a visão da tela de cristal liquido (LCD). Também, para economizar a energia das baterias, que consome a tela LCD.
1.6.- Ajuste dioptrico do visor
Este elemento ótico muito útil, permite ajustar o visor corrigindo a gradação dos óculos das pessoas que os usam. Ou seja, permite que mesmo tirando os óculos ao olhar a traves do visor a visão seja nítida.

Está posicionado geralmente, do lado esquerdo do visor ocular. Permite ajustar a visão ao tempo que se olha diretamente no visor.
1.7.- Elementos eletro-eletrônicos
Estes elementos servem para controlar todos os modos, funções e ajustes da câmera fotográfica. Também conetam os outros componentes que trabalham em conjunto. Processam toda a informação recebida do sensor CCD ou CMOS, da câmera, quando se inicia o processo, para captar uma fotografia.
1.8.- Um sensor CCD ou CMOS
O sensor é um circuito integrado, algo assim como o coração da câmera fotográfica. Ele gera ou define a imagem, por médio de sua capacidade de resolução. Quer dizer, do seu tamanho e, de sua quantidade de Megapixels.
Um megapixel é: Mpx=1 milhão de pixels por polegada quadrada. Assim 1 pixel = 25,4 mm / 1000 = 0,0254 mm = lado do quadradinho dum pixel. Multiplicando largo por alto 1000 X 1000 = 1.000.000, ou seja, um milhão de pixels = 1 Mpx.
É preciso fazer uma observação respeito a capacidade de resolução de um sensor CCD ou CMOS. Porque, a melhor resolução é gerada pelo maior tamanho do sensor CCD ou CMOS, e não pelo número de Megapixels.
Mesmo que seja um pouco confuso, fique claro que a mesma quantidade de Mpx de um sensor pequeno sempre dará uma imagem de pior resolução do que esses mesmos Mpx num sensor de maior tamanho.
Por isso, há câmeras fotográficas que, tendo uma quantidade menor de Mpx, conseguem melhores fotografias, que outras com mais Megapixels.
Isso, porque as primeiras, possuem um sensor de maior tamanho.
Os sensores mais usados, pelos fabricantes de câmeras digitais de todos os tipos, se mostram na seguinte imagem.

As câmeras com sensores maiores, equivalentes ao tamanho completo do filme de celulóide de 35x24 mm, são sempre as câmeras digitais reflex ou DSLR (Digital Single Lens Reflex).
Estas câmeras são as chamadas “full frame” ou tamanho do quadro completo.
1.9.- Um microprocessador (microcomputador interno)
Para processar todos os dados gerados pelo sensor CCD, quando recebe a imagem, é necessário que a câmera disponha de um microprocessador ou microcomputador, capaz se manejar esses dados todos e, enviá-los à memória interna da câmera, ou para o cartão de memória.
Uma câmera digital, não pode funcionar sem este elemento, pois é impossível processar todos os dados sem ele.
A capacidade deste elemento microprocessador, é o que diz da “agilidade” ou rapidez com que uma câmera digital, pode estar pronta para fazer uma nova fotografia, quer dizer, a capacidade do microprocessador, determina o “tempo morto” entre uma fotografia e a seguinte.
Esta capacidade, é muito importante, principalmente nos casos de tomar fotografias de objetos em movimento, como um jogador de futebol, um carro F1, uma motoca GP, etc., já que pode originar perdas das melhores chances fotográficas.
1.10.- Uma tela de cristal liquido LCD “built-in”
A tela de cristal liquido ou LCD, é muito útil porque permite ver a fotografia como vai ficar realmente e, com um tamanho que da para apreciar os detalhes com bastante precisão.
Este componente pode estar montado de forma fixa, na parte traseira do corpo ou carcaça da câmera, ou também pode ser articulado com um sistema de dobradiça, a rotula universal, que permite virar a tela ate 180º tanto no sentido horizontal quanto no vertical.
Este elemento eletrônico, normalmente se encontra em câmeras digitais compactas de certo nível, já que as mais simples, não o possuem para eliminar custos de produção, que daria preços elevados a esse tipo de câmeras.

Alem disso, também é uma parte da câmera, que consome bastante energia das pilhas ou baterias, que nas câmeras digitais simples, costumam ser pequenas, esgotando-as rápidamente.
1.11.- Alojamento das baterias
A câmera fotográfica digital é uma máquina e, portanto como toda máquina precisa de energia elétrica para funcionar.
Isso condiciona que para que a câmera tenha certa autonomia de funcionamento, precisa de uma fonte de alimentação como podem ser as pilhas ou baterias.
Estas pilhas ou baterias precisam ficar alojadas na própria câmera fotográfica, assim é preciso dispor de um espaço de alojamento para estas baterias que, aliás, ocupam um volumem no corpo ou carcaça da câmera, como se aprecia na imagem.

Esta exigência de espaço para alojar as baterias ou pilhas, tem determinado de forma quase padrão, que o corpo ou carcaça das câmeras digitais tenha uma forma “ergonômica” que facilita o manuseio das câmeras, isso independentemente da marca ou fabricante.
1.12.- Conjunto de baterias ou pilhas
O conjunto de pilhas ou baterias pode variar de um modelo de câmera para outro, inclusive sendo da mesma marca. No caso que apresento, são 4 pilhas alcalinas tipo AA de 1,5 V, ou baterias recarregáveis Ni-MH tipo AA.

Outras câmeras usam baterias equivalentes, em tamanho e capacidade, isso porque o espaço disponível no corpo ou carcaça da câmera, é limitado.
Já as câmeras semi profissionais e profissionais, podem usar também um acessório que se adapta na parte inferior e, que têm forma “ergonômica”, que ajuda a segurar perfeitamente a câmera e, que é uma boa bateria de longa duração, contida neste adaptador.
1.13.- Tampa alojamento baterias
Este elemento está localizado na parte inferior do corpo ou carcaça da câmera, e é uma tampa que está articulada num lado com uma dobradiça.

Esta tampa leva umas placas metálicas internas que têm como função, conectar as polaridades corretas das pilhas ou baterias, na hora em que é fechada. Veja a imagem acima.
1.14.- Bloqueio da tampa
A tampa do alojamento das pilhas ou baterias, está prevista de uma trava de segurança para evitar que se possa abrir acidentalmente, como se aprecia na imagem.

1.15.- Assistente de iluminação
Este elemento eletrônico, é uma ajuda muito importante da câmera na hora de tomar fotografias, em locais com iluminação muito tênue.
O assistente somente funciona no modo AF (Auto Foco) da câmera e, se atua apertando o botão do disparador, somente ate a metade do seu percurso.
Dependendo de cada modelo de câmera, o assistente de iluminação terá umas ou outras limitações de funcionamento.

Exemplos: não funciona na toma de fotografias com luz natural, nem com o flash em “Off”, nem no amanhecer ou por do Sol, nem com objetos muito brilhantes ou em movimento a grande velocidade, etc.
1.16.- Um flash “built-in”
Como se pode apreciar na imagem abaixo, o flash fica retraído no corpo ou carcaça da câmera, sempre que não precise ser usado.
Ele está montado na parte superior do corpo da câmera e, está articulado por um sistema de dobradiça que permite virar para cima e, ficar perfeitamente vertical e, focaliçado para radiar o feche de luz.

Este elemento é útil para fazer fotos de objetos situados em locais com pouca iluminação, se bem que as fotos obtidas nem sempre tem boa qualidade.
É recomendável usá-lo somente quando, não haja mais remédio para conseguir a fotografia numa chance única, porque estes flashes destorcem bastante as cores e os contornos das imagens.
1.17.- Botão liberador flash
Como seja que o flash fica travado no corpo ou carcaça da câmera, quando ele está retraído, para liberá-lo existe um botão, como se aprecia na imagem abaixo.

Para liberar o flash, basta com apertar ate o fundo esse botão e liberar o flash que levanta automaticamente, ate a posição de funcionamento.
1.18.- Alojamento do cartão de memória
Todas as câmeras fotográficas digitais possuem uma memória interna que lhes permite armazenar uma certa quantidade de fotografias.
Acontece que, estas câmeras, quase em sua totalidade de tipos ou modelos, podem gravar vídeos alem de fazer fotografias, o que gera muitos dados, que facilmente superam a capacidade da memória interna da câmera.

Assim a solução, é ampliar a capacidade de armazenagem, da memória interna da câmera, com cartões de memória de vários tipos e capacidades, como se mostra nas imagens.
Portanto, a câmera digital, deve estar prevista para aceitar estes cartões de memória e, ter o alojamento para eles como se aprecia nas imagens.
1.19.- Memória interna da câmera
Todas as câmeras digitais compactas possuem memória interna, mas dependendo do modelo, a capacidade da memória interna pode ser maior ou menor. Esse sempre é um critério do fabricante.
A câmera digital que se mostra (FinePix S8000fd da Fuji), possui 2 GB de memória interna para gravação de fotos e vídeos, mas essa capacidade pode mudar de um modelo para outro.
1.20.- Cartão de memória
Como indicado acima, as câmeras digitais possuem memória interna, que permite fazer fotografias e armazená-las, ate uma certa quantidade, que permita a memória da câmera.
Para ampliar a capacidade da memória da câmera, ela dispõe do alojamento de cartões de memória, que no caso da câmera mostrada, pode ampliar ate 16 GB a mais do que a memória interna da câmera.

Esta câmera pode usar vários tipos de cartões com capacidades diferentes:
- Cartões xD-Picture Card (256MB; 512MB; M1GB; 2GB)
- Cartões SDHC de 4GB ate 60GB
- Com adaptador de cartões PC Card DPC-AD smart Media (de 512MB ate 128MB)
Quer dizer, que mesmo sendo um modelo de câmera compacta digital com alguns anos de idade, da para fazer muitas fotografias e vídeos, ampliando sua memória interna com estes cartões.
1.21.- Tampa do alojamento
Como mostra a imagem o alojamento dos cartões de memória, está protegido com uma tampa deslizante que desbloqueia ela. Este sistema evita que possa abrir acidentalmente.

Esta tampa está fixada ao corpo da câmera, com um sistema de dobradiça que permite que ela gire e fique aberta, quando desbloqueada, permitindo inserir ou extrair o cartão de memória, como mostra a imagem. veja a imagem do ítem 1.18.- acima.
1.22.- Elementos de áudio “A/V Out”
A câmera pode gravar som nas fotografias e também escrever data e hora, e como também pode reproduzir as fotos, alem de gravar e reproduzir vídeos, precisa de um microfone de ambiente e um alto-falante.
A câmera também pode ser conectada a um aparelho de TV e reproduzir nele vídeos e fotografias.

O microfone de ambiente e, o alto-falante, estão montados internamente dentro do corpo da câmera e, situados na parte superior esquerda do corpo da câmera.
1.23.- Microfone de ambiente
Como se aprecia na imagem abaixo, este elemento está montado, internamente no corpo da câmera e, conectado ao micro processador da câmera, donde transfere os sons captados da cena, para serem gravados no vídeo.
Está indicado com a seta vermelha da esquerda na fotografia abaixo.

Este microfone mesmo que cumpre sua função, não é uma microfone de alta fidelidade e, portanto, obriga a editar os vídeos apos gravação, para melhorar a qualidade do som. Mas, isso já é parte de outro capitulo mais avançado, que falarei mais adiante.
1.24.- Alto-falante
Este elemento, está montado dentro do corpo da câmera, como se aprecia na imagem acima e, como o microfone, também está conectado ao microprocessador da câmera, que emite o som do vídeo gravado.
Este alto-falante cumpre justo sua função, de checar a correta gravação da banda sonora, no vídeo e mais nada, pois sua fidelidade é baixa o que obriga a um trabalho de edição, após a gravação dos vídeos.
O alto-falante, se aprecia na fotografia anterior, indicado pela seta vermelha do lado direito.
1.25.- Conexão alimentador elétrico
A câmera alem de ter a fonte de alimentação interna que são as pilhas ou baterias, está equipada com uma tomada de alimentação de 5V de corrente DC.

Isto, permite ficar funcionando, por períodos de tempo mais longo, gravando vídeos ou reproduzindo eles, sem o risco de se apagar.
1.26.- Conexão USB para computador e TV
Praticamente, a maioria das câmeras compactas digitais, tem a possibilidade de serem conectadas, a um computador (PC ou Notebook). Isto se aprecia na imagem do ítem 1.25- anterior, a conexão de saída de A / V (Áudio e Vídeo), para conectar ao computador e aparelho de TV, usando o cabo adequado.
1.27.- Conjunto de botões de comando
A câmera como toda máquina, precisa de uma aparelhagem de controles para que possa ser utilizada corretamente. Esta aparelhagem é o conjunto de botões de comando que se indicam a seguir.

1.28.- Seletor de modos
Este controle é um botão seletor giratório, que está posicionado na parte central alta da câmera (a quantidade de opções varia segundo o modelo da câmera).

No caso, a câmera mostrada, tem os 11 modos seguintes:
- Automático
- Anti-desfocagem
- Luz natural
- Luz natural e flash
- SP1 (Posição cena 1)
- SP2 (Posição cena 2)
- P (Programação automática)
- A (Automático com prioridade de abertura)
- S (Automático com prioridade de obturação)
- M (Manual)
- Vídeo
Que cobrem todas as possíveis situações ou modos, com que podem ser feitas fotografias.
1.29.- Botão de marcha-paro
A finalidade deste controle é, por em marcha ou parar, o funcionamento da câmera fotográfica digital.

Este controle está posicionado sobre o alojamento das pilhas ou baterias, justo atrás do botão disparador. Ele funciona deslocando-o para a esquerda, uma vez marcha duas vezes para.
1.30.- Botão disparador
Este comando, está posicionado encima do alojamento das pilhas ou baterias, na parte dianteira da câmera e ele tem duas posições de funcionamento.

Ate metade do percurso, para controlar os ajustes feitos antes de tirar a fotografia, e ate o fundo do percurso, para tirar a fotografia. Mesmo funcionamento para o modo de gravação de vídeo.
1.31.- Acionador do zoom
Este comando é uma pequena alavanca com forma de anel, que gira ao redor do botão disparador, e funciona entre duas posições:
- T (Teleobjetiva ou zoom)
- W (Wide = Largo)
O ajuste é progressivo, entre os dois limites e, permite aproximar o objeto a ser fotografado, até uma proporção de x18 no caso desta câmera.

No caso do modo vídeo, o controle é progressivo também, mas ele não da a opção de aproximar - afastar o objeto, durante a gravação.
1.32.- Botão detector inteligente de rosto
Este comando, está posicionado na parte superior direita, do corpo da câmera, alinhado com o botão disparador.

Este comando permite enfocar e ajustar a luminosidade no rosto de uma pessoa, e também elimina o efeito de “olhos vermelhos” gerados pela luz do flash. Este comando funciona inclusive com varias pessoas a serem fotografadas. Funciona com todos os modos de fotografia menos no vídeo.
1.33.- Botão dupla estabilização
Este comando é um botão que está posicionado na parte superior direita do corpo da câmera, alinhado com o botão disparador, como mostra a imagem.

A função deste comando é estabilizar a imagem ao tomar fotografia com pouca luz a velocidade baixa de obturação. Quer dizer, eliminar as vibrações das mãos segurando a câmera. Este controle, funciona com todos os modos, menos no vídeo.
1.34.- Botão seletor EVF/ LCD
Este comando é um botão, situado na parte traseira do corpo da câmera, na parte central acima da esquina direita, da tela de cristal liquido, como mostra a imagem. (EVF Electronnic View Finder ou visor eletrônico. LCD Liquid Cristal display ou tela de cristal liquido).

A função deste comando, é poder selecionar entre, mostrar a tela de cristal liquido LCD, ou usar somente o visor ótico EVF. Esta função é importante por dois motivos:
- Apagar a tela LCD para poupar bateria, e usar o visor ótico EVF
- Usar o visor ótico EVF porque a luz ambiente intensa impede ver a tela LCD corretamente
1.35.- Botão Disp / Back
Este botão está posicionado na parte traseira inferior do corpo da câmera, junto da esquina inferior direita da tela LCD.

A função deste comando é cambiar o que se mostra na tela LCD, que podem ser estas quatro opções:
- Visualizar a fotografia normal com texto
- Visualizar a fotografia normal sem texto
- Visualizar a janela auxiliar depois de fotografar (mostra 3 imagens pequenas e uma maior)
- Visualizar a tela com linhas de enquadre (a tela dividida segundo a Regra dos Terços)
1.36.- Botão Menu / OK
Este botão está situado à direita, da parte traseira do corpo da câmera, no centro do seletor de funções. Este comando permite as seguintes funções:

- Permite eliminar as fotografias que não sejam interessantes
- Permite ampliar a foto que esteja mostrada na tela LCD
- Permite iniciar o modo reprodução de imagens na tela LCD
- Permite confirmar os ajustes feitos
- Permite selecionar o menu de modos de fotografar
1.37.- Botão compensador de exposição
Este botão está situado na parte inferior direta, da traseira do corpo da câmera, por baixo do seletor de funções, como se aprecia na imagem. Veja este artigo!

Este botão tem duas funcionalidades ou controles:
- Permite ajustas a velocidade do disparador (desde 4 segundos ate 1 / 2000 de segundo)
- Permite ajustar a abertura do diafragma (no rango da lente no caso f2.8 ate f8 em modo grande angula ou f4.5 ate f8 em modo teleobjetiva)
1.38.- Seletor de funções (acionamento em cruz)
Este seletor tem forma de anel e está situado na parte traseira direita do corpo da câmera, envolvendo o botão MENU/OK.

Este seletor tem quatro setinhas, posicionadas a 90º entre elas, duas na vertical e duas na horizontal e, permite selecionar estas funções:
- As funções Macro / Super macro
- A função flash
- Ajustar a função auto-disparador temporizado
- Ajustar a luminosidade da tela LCD
- Selecionar a função de eliminar imagens e vídeos
1.39.- Botão de modo de fotografia
Este botão (F), está na parte superior direita da traseira, do corpo da câmera, como se aprecia na imagem.

Este botão permite selecionar, todos os modos (modo menu fotografia) e, (modo menu disparo)
No modo menu (fotografia):
- Permite selecionar o ISO
- Permite selecionar a qualidade da imagem
- Permite ajustar o “finepix color”
No modo menu (disparo):
- Permite ajustar os outros modos SP1 e SP2 da cena para tirar a melhor fotografia.
- Permite ajustar os outros modos P, A, S, M e especificar o método de medição da luz (fotometria)
- Permite ajustar o balanço de brancos, de modo que se adapte à cor da luz ambiente. Funciona nos modos P, A, S, M.
1.40.- Rosca ¼” fixação tripé
Consiste num orifício rosqueado que está localizado no centro, na parte inferior do corpo da câmera, e serve para segurar a câmera sobre qualquer suporte que a imobilize.

Este sistema universal de fixação de rosca fêmea de ¼” é usado em todas as câmeras fabricadas no mundo, serve para fixar a câmera a qualquer suporte e mantê-la imobilizada na hora de tirar uma fotografia.
O sistema de suporte mais usado é o tripé que é o mais universal pela facilidade de se adaptar às irregularidades do solo.
1.41.- Enganche correia de transporte
Estes dois enganches metálicos se encontram a ambos lados na parte superior do corpo da câmera.

Servem para enganchar as fivelas da correia, como mostra a imagem, que permite transportar a câmera comodamente.
Uma lente ou objetiva, seja fixa ou cambiável, sempre está composta pelas partes seguintes:
2.1.- Corpo metálico tubular
Está formado por vários tubos metálicos, uns dentro dos outros, que se podem deslizar sem folga e com suavidade.

Todos estes tubos metálicos, são usinados com alta precisão a fim de garantir um perfeito funcionamento da objetiva.
Na parte interna dos tubos metálicos, estão montadas as lentes e o diafragma, que são os componentes óticos da objetiva.
2.2.- Conjunto ótico de lentes de cristal
O conjunto ótico de lentes pode estar composto por uma quantidade de lentes diferente, dependendo do tipo da objetiva, mas normalmente está formado por mais de duas lentes.

As lentes são montadas dentro do suporte tubular e, fixadas com sistema rosca para garantir uma posição correta e fixa, como se aprecia na imagem.
2.3.- Conjunto de focagem
O conjunto de focagem, é um sistema que movimenta as lentes, aproximando-as ou separando-as, para conseguir focagens perfeitas.
Este sistema de acionamento, pode ser mecânico, mais conhecidos como manual e, elétrico ou automático.
O sistema manual, consiste em acionar manualmente, os anéis rosqueados existentes sobre os cilindros metálicos, que suportam as lentes e, movê-los até conseguir focalizar perfeitamente o objeto a fotografar.
O sistema automático ou elétrico, consiste em que no interior dos tubos metálicos que suportam as lentes, está montado um micro motor elétrico, com um micro engrenagem no eixo, que engrena numa coroa dentada internamente, que é um anel rosqueado e, ao girar o micro motor faz deslocar as lentes, até focalizar perfeitamente o objeto a ser fotografado.
Todos estes sistemas de focagem, são de alta precisão e, junto com a qualidade das lentes, é o que praticamente, define a qualidade de uma câmera fotográfica.
2.4.- Acionamento mecânico ou elétrico
Na atualidade, todas as objetivas produzidas pelas boas marcas, costumam ser do tipo de acionamento elétrico ou automático, pois isso diz muito da sua qualidade.
Mas existem ainda muitas objetivas com sistemas de acionamento manual ou mecânico, que são de alta qualidade e, muito apreciadas pelos profissionais da fotografia, mesmo que quase todas estas objetivas sejam modelos antigos, que eram usadas nas câmeras analógicas de filme de 35 mm.
Estas objetivas antigas, para serem usadas nas câmeras modernas digitais, exigem colocar adaptadores, pois algumas delas são de sistema de fixação rosqueado, e outras de engate rápido, mas dificilmente podem ser montadas diretamente, mesmo que há algumas raras exceções.
Veja mais informação e dicas valiosa aqui: Aprenda a fotografa como um profissional , e tambem neste outro artigo, Começar aqui.
Espero que tenha gostado deste longo artigo, e que consiga tirar proveito de toda esta informação e dicas. Se gostou agradecerei que deixe seu comentario que terei prazer em responder. Ate o próximo artigo!